segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher


Gostaríamos de comemorar o dia 10/out no sentido de trazer à memória, quando foi instituído o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, que teve seu marco em 1980, quando inúmeras mulheres brasileiras reuniram-se nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo, em movimento nacional protestando contra o índice crescente de crimes contra mulheres em todo o país. 
   Este evento exigia, além da implementação de políticas públicas e reformulação do Código Penal, dar visibilidade aos milhares de casos de ameaças, constrangimentos, espancamentos, estupros, assassinatos bárbaros esquecidos no anonimato da esfera doméstica, por serem cometidos, na sua grande maioria, por companheiros, parentes próximos e/ou conhecidos e, por isso também, não denunciados. 
   A proposta desse movimento era instituir serviços de orientação e atendimento integral das vítimas em várias partes dos país, tornando visíveis as relações de violência doméstica, publicizando-as. Movimentos semelhantes nasceram em várias cidades brasileiras, capazes de interferir na opinião pública, principalmente no que se referia à punição dos criminosos e foram também criadas e disseminadas, por todo o país, as Delegacias Especializadas em Crimes contra a Mulher, a partir de 1985, além de ter sido desencadeado todo um trabalho educativo/preventivo, enfocando as raízes sócio-históricas e culturais desta violência. Passou-se a "lavar a roupa suja" no espaço público, forçando a reflexão por parte da sociedade e das instituições sobre o problema, exigindo a tomada de providências, ações afirmativas e políticas públicas voltadas para a minimização das relações violentas. 
   É preciso dar um basta aos assassinatos de Angelas Dinizes, Elianes, Danielas Peres, Robertas e Sandras, por Docas, Lindomares, Guilhermes, Malveiras e Pimentas, dentre tantos.
   Em Taubaté, há o S.O.S. Mulher Família para os atendimentos a pessoas que vivenciam a violência conjugal e intrafamiliar, com trabalho interprofissional(social, histórico, psicológico e jurídico) e atividades educativas e preventivas junto à comunidade, sendo os serviços gratuitos e alguns voluntários, fone (12) 3635-5433. 
    Com essas políticas públicas passou-se a "meter a colher em briga de marido e mulher" e a "lavar a roupa suja" no espaço público, buscando ajuda, para que a violência existente não se intensifique. 

Fonte: adaptado SOS Mulher Uberlândia.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

10 passos para adoção de crianças


1. Tomar a decisão

2. Cadastrar-se

Procure o Juizado da Infância e da Juventude mais próximo de sua casa para fazer um Cadastro de Pretendentes para Adoção. Ligue antes para saber quais documentos levar – eles variam entre os juizados. Pessoas solteiras também podem adotar, mas a Justiça ainda não prevê adoção por casais homossexuais.
3. Escolher o perfil da criança

No cadastro, indique o perfil da criança que deseja. Você pode escolher o sexo, a idade (no caso de crianças maiores de 3 anos, é chamada de adoção tardia), o tipo físico e as condições de saúde. Pense com calma e converse com outros pais para saber o que é bacana e o que não é em cada escolha.

4. Passar por uma entrevista

Até dois meses, uma psicóloga do juizado agendará uma entrevista para conhecer seu estilo de vida, renda financeira e estado emocional. Ela também pode achar necessário que uma assistente social visite sua casa para avaliar se a moradia está em condições de receber uma criança. Teoricamente, o poder aquisitivo influencia, mas não é decisório.

5. Conseguir o certificado de habilitação

A partir das informações no seu cadastro e do laudo final da psicóloga, o juiz dará seu parecer. Isso pode demorar mais um mês, dependendo do juizado. Com sua ficha aprovada, você ganhará o Certificado de Habilitação para Adotar, válido por dois anos em território nacional.

6. Mudar caso não consiga o certificado

Sua ficha pode não ser aprovada. O motivo pode ser desde a renda financeira até um estilo de vida incompatível com a criação de uma criança. Se isso acontecer, procure saber as razões. Você poderá fazer as mudanças necessárias e começar o processo novamente.

7. Entrar na fila de adoção

Com o certificado, você entrará automaticamente na fila de adoção do seu estado e aguardará até aparecer uma criança com o perfil desejado. Ou poderá usar o certificado para adotar alguém que conhece. Nesse caso, o processo é diferente: você vai precisar de um advogado para entrar com o pedido no juizado.

8. Aguardar a criança

A espera pela criança varia conforme o perfil escolhido. Meninas recém-nascidas, loiras, com olhos azuis e saúde perfeita – a maioria dos pedidos – podem demorar até cinco anos. A lei não proíbe, mas alguns juízes são contra a separação de irmãos e podem lhe dar a opção de adotar a família toda.

9. Conhecer o futuro filho

Você é chamado para conhecer uma criança. Se quiser, já pode levá-la para casa. Se o relacionamento correr bem, o responsável recebe a guarda provisória, que pode se estender por um ano. Mas se a criança tem menos de 2 anos, você terá sua guarda definitiva. Crianças maiores do que isso passam antes por um estágio de convivência, uma espécie de adaptação, por tempo determinado pelo juiz e avaliado pela assistente social.

10. Tornarem-se pais

Depois de dar a guarda definitiva, o juizado emitirá uma nova certidão de nascimento para a criança, já com o sobrenome da nova família. Você poderá trocar também o primeiro nome dela. E, por fim, lembre-se do mais importante: o vínculo de amor não depende da genética.

domingo, 21 de agosto de 2011

Crianças devem consumir sobremesa?


Com o aumento da prevalência mundial de obesidade tanto em adultos quanto em crianças, são cada vez maiores as dúvidas sobre a alimentação ideal para prevenir o excesso de peso desde a infância.

Sabemos que o consumo excessivo de doces não faz bem a saúde e deve ser consumido em raras situações.

Mas será que as crianças devem ser privadas das guloseimas?

As crianças são fortemente influenciadas por formas e cores vibrantes e a mídia sobrecarrega pais e crianças com propagandas de produtos com forte apelo visual. São produtos como balas, chocolates, sorvetes e biscoitos em forma de bonecos e animais, com cores diversas e sabores excessivamente doces.

O açúcar é considerado um alimento de caloria vazia, oferecendo energia imediata sem nutrir, uma vez que não possui nutrientes. Além disso, o açúcar é facilmente absorvido no intestino e entra rapidamente na corrente sanguínea, o que exige liberação imediata da insulina, hormônio responsável por colocar a glicose dentro das células. A rapidez deste processo pode promover sobrecarga e fadiga do pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina, podendo causar diabetes.

Algumas sobremesas são ricas não apenas em açúcares, mas também em gorduras saturadas, gorduras hidrogenadas, corantes e conservantes, que igualmente podem causar danos a saúde quando consumidos com freqüência.

Importante lembrar que a formação de células adiposas (gordura corporal) ocorre durante a infância. O número de células adiposas no adulto será determinado ainda na infância e quando elevado dificulta o emagrecimento, causando o efeito sanfona.

Geralmente retira-se o doce após as principais refeições do cardápio de crianças com excesso de peso ou quando se objetiva evitar o mau hábito de buscar o sabor doce após o consumo de alimentos salgados. Em outros casos, crianças com excesso de peso podem se beneficiar da substituição do doce por frutas.

Além disso, o consumo de frutas após uma refeição rica em ferro é recomendado para prevenir anemia. Frutas ricas em vitamina C, como laranja, tangerina e goiaba, promovem melhor absorção do ferro presente em alimentos como o feijão e lentilha. Enquanto que não se recomenda a ingestão de iogurte após refeição contendo ferro, pois o cálcio reduz a absorção deste mineral. Optar por consumir iogurte e produtos lácteos fora das principais refeições.

Muitas vezes o problema está no consumo frequente e na quantidade. O ideal é ingerir até uma porção pequena de doce por dia, ou seja, o doce não deve fazer parte do cardápio diário. É comum observarmos crianças que não terminam o prato salgado para receberem a sobremesa, a qual raramente sobra no prato. A consequência será a ingestão inadequada de nutrientes como magnésio, zinco e vitamina D, presentes alimentos como ovos, carnes e cereais, e o alto consumo de açúcares e gorduras.

Uma alimentação saudável para prevenir a obesidade e promover correto desenvolvimento e crescimento deve ser diversificada para conter todos os nutrientes. A escolha de incluir ou excluir a sobremesa do cardápio de crianças é uma decisão individualizada, avaliada em cada caso.

Site FilhoseCia Uol
Drª Isabel Jereissatti Nutricionista pós-graduada em Nutrição Materno-infantil

sábado, 30 de julho de 2011

Você tende a se vitimizar? Faça o teste.

Quem nunca teve um período da vida em que achou que algo de errado estava acontecendo? Ou conheceu uma pessoa que reclamava constantemente, como se fosse o ser mais injustiçado do mundo? A psicóloga Wania Prado afirma que se fazer de vítima é um comportamento normal do ser humano e que acontece, muitas vezes, de maneira inconsciente.

"A pessoa que está sempre se vitimizando não conhece, verdadeiramente, as suas qualidades e suas fragilidades. Age como se os outros fossem responsáveis por ela. São pessoas que temem assumir a responsabilidade da própria vida e preferem que o outro tenha o controle. Através da sua atitude de se vitimizar, provoca a compaixão alheia, mas, muitas vezes, a revolta e a indignação."
Segundo a especialista, esse comportamento esconde, principalmente, uma forte carência, que é percebida pelas outras pessoas com quem a vítima convive. "A pessoa que diz à outra que ela se coloca nesse papel está prestando um grande favor", diz a psicóloga.
Fonte: Uol - Renata Rode

quinta-feira, 14 de julho de 2011

CPI vai investigar violência contra mulheres

PLENÁRIO / CONGRESSO NACIONAL - 13/07/2011 - 16h34
Foi lido na sessão do Congresso Nacional, nesta quarta-feira (13), requerimento para constituição de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI ou CPI mista) destinada a investigar a violência contra a mulher e apurar denúncias de omissão do Estado na punição desse crime. A previsão de gasto para os trabalhos dessa comissão, que tem mais de 300 assinaturas de parlamentares, é de R$ 200 mil.


Invocando a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em 1994, a senadora Ana Rita (PT-ES), uma das autoras do requerimento, define esse crime como qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público quanto no privado.

O requerimento da CPI mista afirma que, em 1993, a Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos reconheceu formalmente a violência contra a mulher como violação aos direitos humanos. E sustenta que, desde então, os governos dos países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) têm trabalhado para eliminar esse tipo de violência, já reconhecido também como problema de saúde pública.

Ana Rita aponta dados do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento segundo os quais, de cada cinco faltas ao trabalho no mundo, uma é causada pela violência sofrida pelas mulheres dentro de suas casas.

- Não bastarão leis para proteger as mulheres se suas vozes não forem ouvidas e se houver reiterada omissão do Estado. Entendemos que existem fatores a serem investigados sobre as falhas em proteger as mulheres da violência e que uma CPMI é o instrumento ideal para proceder a esta investigação - argumentou ainda a senadora.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Quando falar de dinheiro com as crianças?

Mãe, compra um brinquedo? Pai, compra figurinha? Mãe, compra uma roupa nova? Será que os filhos pensam que os pais são uma fonte inesgotável de dinheiro? É preciso ensinar as crianças sobre o valor da moeda, sobre o consumismo, sobre como administrar ganhos e perdas financeiras. Mas qual será o momento ideal e o jeito certo para falar de dinheiro com os filhos?

Segundo Dora Ramos, profissional que atua no mercado contábil-administrativo há mais de vinte anos, este assunto é tratado de formas variadas pelas famílias, levando-se em consideração a forma como os pais foram criados, a classe social a qual pertencem e também as experiências ao longo da vida.

Como cada caso é um caso, acompanhe a seguir as orientações de Dora para que as suas crianças não levem prejuízo!

“Alguns acreditam que as crianças não devem ter contato com dinheiro, consumismo ou capitalismo.

Outros até incentivam os filhos a pagar algumas compras como se fosse com o próprio dinheiro, buscando incentivar a autoconfiança e a independência. Já a maioria das famílias, ensina-os a poupar guardando as moedas em “cofrinhos”.

Um último exemplo que quero comentar é o de pais que usam o dinheiro como compensação por alguns atos positivos dos filhos como obediência e estudo, por exemplo. Essa é uma forma de eles entenderem que ganhar dinheiro nem sempre é fácil, porém, a compensação é uma das mais eficientes maneiras de estimular o consumismo por parte dos pequenos. Depois, não adianta reclamar que eles querem tudo quando vão com você ao shopping ou ao supermercado.

Para as crianças, os pais são uma fonte inesgotável de dinheiro, ficando difícil compreender quando não se pode ter algo. Além do mais, quando educados desta maneira, eles aprendem que devem gastar e comprar tudo o que podem, desenvolvendo a vontade de adquirir ainda mais verba para gastar. Fiquem atentos quanto a isso, pois, deixando de lado os fatores externos, as consequências podem permanecer quando eles crescem, tornando-se verdadeiros consumistas.

Já o segundo caso apresentado, pode até ser benéfico na educação financeira, mas deve ser usado com moderação. É bom para as crianças ter o incentivo dos pais para agir da mesma maneira que eles, pois se sentem importantes e orgulhosos com a confiança depositada. Caso eles já entendam como funciona essa relação de troca por mercadoria, deixe que ele pague ao balconista de vez quando.

Quando for utilizar o cartão ou cheque, explique à criança do que se trata. Diga que trabalhou, ganhou certa quantia e a colocou lá dentro, mas que cada vez que passa na “maquininha”, seu dinheiro vai acabando. Assim, eles entendem que não se trata de uma fórmula mágica, mas há uma limitação naquela ação.

Alguns anos depois, quando seu filho chegar na pré-adolescência, passe a incluí-lo no planejamento doméstico. Não se trata de um acompanhamento da conversa, apenas, mas de uma participação ativa nas decisões familiares, principalmente quando o assunto é economizar ou sugerir melhorias. Além de conscientizá-lo quanto aos gastos, traz mais confiança, incentiva o poder de decisão, a criatividade e a aceitação de pedidos negados quando for o caso”.

Fonte: site maesefilhos.com

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Garoto, deixa a boneca. Filha, futebol não!

Pais e mães não devem reforçar
preconceitos ao lidar com as
diferenças que existem entre
meninos e meninas


Alice Granato


Pedro Rubens
Menino de perna suja, com espada e bola, e menina toda arrumadinha: a diferença tem limite

Sobre as diferenças entre meninos e meninas, a ciência já descobriu que:
• meninos apresentam níveis mais elevados de testosterona, o que estimula neles um comportamento mais agressivo que o das meninas;
• desde o início, meninas controlam suas emoções mais que meninos. Eles choram mais quando estão tristes, enquanto elas dão preferência a chupar o dedo;
• durante as conversas, as filhas ficam mais tempo olhando para os pais do que os meninos. Aos 4 meses, elas reconhecem mais rostos que eles;
• meninas estão mais preparadas para construir relacionamentos e interpretar suas emoções;
• meninos comunicam-se por palavras em 60% do tempo. Os 40% restantes são completados por barulhos feitos com a boca, reproduzindo ruídos de socos, carros, motos, aviões. Meninas praticamente só usam palavras e raramente imitam motores.
Como se vê, meninos e meninas são diferentes e apresentariam disparidades de comportamento ainda que criados na selva por gorilas, feito Tarzan. Até chegar a essa conclusão, a ciência consumiu décadas em debates, pois havia uma dúvida. Um segmento de estudiosos achava que as crianças não nasciam com diferenças cerebrais ou comportamentais perceptíveis. Na opinião deles, tal distinção se manifestaria apenas em decorrência das atitudes dos pais durante o processo de criação dos filhos. O debate não acabou, pois há grande divergência sobre o peso do DNA na determinação do "destino" comportamental da criança. Os estudos, no entanto, concordam em que a carga genética produz diferenças menores do que a carga cultural exercida pela criação.
Um trabalho feito nos Estados Unidos há alguns anos listou características associadas pelos pais aos recém-nascidos. E elas variam conforme o sexo. Meninas recém-nascidas costumam ser definidas pelos pais no diminutivo. Elas são "fofinhas", "pequeninas", "delicadinhas". Já os meninos muitas vezes são descritos no aumentativo – "lindão", "fofão". Conforme as crianças crescem, diz o estudo, os pais – especialmente o pai – as estimulam a brincar com brinquedos específicos para cada sexo. O mesmo estudo descobriu que os pais passam mais tempo conversando com as filhas do que com os filhos, mas dão a elas menos autonomia do que a eles. Já em relação aos meninos, os pais reforçam o extravasamento de emoções, desde que não daquelas que possam ser tomadas como indicação de fraqueza. Na parte referente à conclusão, o trabalho sugere que os pais evitem tratar meninos e meninas de forma diferente. "Os pais acabam desenvolvendo uma angústia tremenda quando o menino é visto penteando uma boneca", comenta o psiquiatra paulista Luiz Antônio Gonçalves, que trabalha há trinta anos com infância e adolescência. "E essa ansiedade é negativa."
E por que os pais se preocupam tanto quando uma menina quer brincar com espada ou o menino quer pentear a boneca? Porque estão reproduzindo um raciocínio preconceituoso e tolo segundo o qual a exposição do menino ou da menina ao campo de interesses do sexo oposto pode influenciar a maneira como a criança irá manifestar a sexualidade no futuro. Para lidar com a diferença entre os sexos de forma positiva, os estudiosos recomendam a adoção de três regras simples. São elas:
• Aceite seu filho como ele é. Não tente moldar seu comportamento segundo suas convicções pessoais, pois isso poderá gerar frustrações mais adiante. Seu filho não precisa gostar de luta nem sua filha tem de ser fã de maquiagem.
• Não reforce as diferenças. Meninos dão preferência a jogos competitivos e meninas a brincadeiras cooperativas. Independentemente do sexo de seu filho, apresente-o aos dois tipos de entretenimento.
• Não obrigue seu filho ou sua filha a brincar com crianças do sexo oposto. Nos primeiros anos de vida, tanto meninos quanto meninas preferem estar com crianças do mesmo sexo.


Fonte: Veja especial Crianças

domingo, 6 de março de 2011

10 dicas para sua menina pré-púbere

  1. Converse bastante com sua filha. Procure obter a confiança dela.
  2. Não esconda nada dela. Jamais deixe de explicar para ela o que está acontecendo e porque ela está mudando.
  3. Cuidado com crendices populares, conselhos de comadres, amigas ou vizinhas que, mesmo imbuídas das melhores intenções, podem sugerir que você tome atitudes erradas que poderão trazer conseqüências desastrosas para o futuro de sua filha. Quando tiver alguma dúvida, aconselhe-se com profissionais legalmente habilitados e especialmente preparados para orientá-la.
  4. Não dê medicamentos para ajudar no crescimento ou no desenvolvimento de sua menina. Procure a orientação de um profissional habilitado.
  5. Acompanhe o crescimento e o desenvolvimento de sua filha. Procure medir sua estatura e seu peso regularmente. Verificar seu desenvolvimento físico e, se notar que alguma coisa não vai bem, procure orientação de profissional competente, nunca da benzedeira, da vizinha, da comadre ou outras.
  6. O pleno desenvolvimento de sua menina depende mais de você, mãe, do que de qualquer outra pessoa e por isso, cuide bem dela. Dê-lhe amor e carinho. Transmita-lhe confiança e procure ouvi-la em tudo o que ela quiser lhe falar. SEJA A AMIGA DE TODAS AS HORAS E DE TODAS AS CONFIDÊNCIAS!!! Só assim você terá a certeza de um futuro melhor para ela, evitando que ela caia nas falsas armadilhas da paixão, da sedução, do “amor”, armadilhas nas quais as adolescentes “caem” conscientemente, levadas por uma carência afetiva que, em grande parte, é causada pela omissão de mães que pensam serem alguns assuntos proibidos de se falar ou ensinar às filhas.
  7. Não apresse o desenvolvimento de sua filha. É muito comum encontramos hoje em dia, meninas entre 9 e 10 anos em adiantado desenvolvimento puberal e que já menstruam, devido à pressa de muitas mães e, particularmente, à mídia que valoriza a sexualidade precoce, incutindo na cabecinha das crianças que ser mulher é bom, é gostoso, é sinal de “poder”, e as meninas acabam embutindo essa instrução no seu inconsciente e desejando, inconscientemente, tornarem-se mulheres o mais rápido possível. Os efeitos da puberdade precoce vão desde baixa estatura, causada pela soldura precoce das epífises (faixas de cartilagem nos ossos longos onde ocorre o crescimento por divisão das células de tecido cartilaginoso que, em presença de estrogênio – que desenvolve a menina – se calcifica e para de crescer), até a diminuição da criatividade, pois em uma idade onde a criança deveria estar brincando, sonhando, ouvindo histórias, imaginando um mundo “cor-de-rosa”, ela está preocupada com namoradinho, com seu corpinho, com roupas bonitas, maquilagens… Perdendo um tempo precioso de seu desenvolvimento psíquico e tornando-se um adulto pouco criativo. O sonhar, o imaginar, desenvolve a criatividade da criança.
  8. A mães também devem atentar para a alimentação, evitando ao máximo o uso de alimentos animais e vegetais de origem duvidosa, pois agrotóxicos e anabolizantes encontrados tanto em alimentos vegetais (verduras e frutas) quanto em animais (carnes, especialmente de frango e bovinos) tem efeito estrogênico e também estimulam o desenvolvimento precoce da menina por mecanismos fisiológicos, difíceis de serem controlados e com resultados imprevisíveis.
  9. Brinque bastante com sua filha. Mostre à ela que é bom ser mulher, mas que ser criança é melhor ainda. Tire da cabecinha dela a pressa em se tornar adulta.
  10. Ao pai cabe dar carinho, amor, afeto e, basicamente, servir de modelo de homem correto, leal, fiel e sempre bem intencionado, no qual a menina possa confiar incondicionalmente, pois se assim ele não o for, a menina terá uma imagem distorcida de homem e poderá cair nas mãos dos piores tipos de homens de baixo calão e formação possíveis, que poderão destruir todo o sonho e o objetivo da vida inteira da menina. Destruir todos os sonhos e projetos de vocês, pais, para sua filha.
Fonte: site Ciências da Saúde