sábado, 30 de julho de 2011

Você tende a se vitimizar? Faça o teste.

Quem nunca teve um período da vida em que achou que algo de errado estava acontecendo? Ou conheceu uma pessoa que reclamava constantemente, como se fosse o ser mais injustiçado do mundo? A psicóloga Wania Prado afirma que se fazer de vítima é um comportamento normal do ser humano e que acontece, muitas vezes, de maneira inconsciente.

"A pessoa que está sempre se vitimizando não conhece, verdadeiramente, as suas qualidades e suas fragilidades. Age como se os outros fossem responsáveis por ela. São pessoas que temem assumir a responsabilidade da própria vida e preferem que o outro tenha o controle. Através da sua atitude de se vitimizar, provoca a compaixão alheia, mas, muitas vezes, a revolta e a indignação."
Segundo a especialista, esse comportamento esconde, principalmente, uma forte carência, que é percebida pelas outras pessoas com quem a vítima convive. "A pessoa que diz à outra que ela se coloca nesse papel está prestando um grande favor", diz a psicóloga.
Fonte: Uol - Renata Rode

quinta-feira, 14 de julho de 2011

CPI vai investigar violência contra mulheres

PLENÁRIO / CONGRESSO NACIONAL - 13/07/2011 - 16h34
Foi lido na sessão do Congresso Nacional, nesta quarta-feira (13), requerimento para constituição de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI ou CPI mista) destinada a investigar a violência contra a mulher e apurar denúncias de omissão do Estado na punição desse crime. A previsão de gasto para os trabalhos dessa comissão, que tem mais de 300 assinaturas de parlamentares, é de R$ 200 mil.


Invocando a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em 1994, a senadora Ana Rita (PT-ES), uma das autoras do requerimento, define esse crime como qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público quanto no privado.

O requerimento da CPI mista afirma que, em 1993, a Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos reconheceu formalmente a violência contra a mulher como violação aos direitos humanos. E sustenta que, desde então, os governos dos países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) têm trabalhado para eliminar esse tipo de violência, já reconhecido também como problema de saúde pública.

Ana Rita aponta dados do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento segundo os quais, de cada cinco faltas ao trabalho no mundo, uma é causada pela violência sofrida pelas mulheres dentro de suas casas.

- Não bastarão leis para proteger as mulheres se suas vozes não forem ouvidas e se houver reiterada omissão do Estado. Entendemos que existem fatores a serem investigados sobre as falhas em proteger as mulheres da violência e que uma CPMI é o instrumento ideal para proceder a esta investigação - argumentou ainda a senadora.